sábado, 21 de janeiro de 2012

Quatro Marcas da Fé Genuína

1. Fé genuína implica que Deus nos salva do pecado.
2. Fé genuína implica que o Cristão aceita as ordens de Deus para santidade e obediência.
3. Fé genuína é preservada através da devoção e da adoração. 
4. Finalmente, fé genuína incita ao arrependimento e a hábitos piedosos. 


John Owen




Tradução livre pastor Lindomar

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Integridade Ministerial

                  O ministério é uma das profissões mais perigosas... Satanás sabe que a queda de um profeta de Deus é uma vitória estratégica para si, por isso não descansa dia e noite, inventando armadilhas  ocultas e fossos para o ministério. Talvez um exemplo melhor seria o dardo envenenado que apenas paralisa sua vítima, pois acho que Satanás tem pouco interesse em matar sem rodeios o pregador. Um ministro ineficaz, meio-vivo, é propaganda melhor para o inferno do que um bom homem morto. Por isso, os perigos do pregador bem provavelmente serão espirituais, em vez de físicos...Há, de fato, alguns perigos muito reais, do tipo mais crasso, contra os quais os ministros de guardar-se, tais como o amor ao dinheiro e às mulheres; mas os perigos mais letais são muito mais sutis do que esses...
                   Existe, por exemplo, o perigo de o ministro vir a pensar que pertence a uma classe privilegiada. Nossa sociedade "cristã" tende a aumentar esse perigo concedendo ao clero descontos e outras cortesias, e a própria igreja ajuda a promover esse trabalho mal feito concedendo a homens de Deus várias honrarias sonoras que são cômicas ou imponentes, dependendo de como se vê...
                   Outro perigo é que ele pode desenvolver um espírito mecânico no desempenho da obra do Senhor. A familiaridade pode gerar desrespeito, mesmo no altar de Deus. Que coisa apavorante é quando o pregador se acostuma com seu trabalho, quando ele perde o senso de deslumbramento, quando se acostuma com o extraordinário, quando perde seu temor solene na presença daquele que é Altíssimo e Santo; quando, para falar com toda a franqueza, ele fica um tanto entediado com Deus e as coisas celestiais.
                   Se alguém duvida que isso lhe possa acontecer, leia o Antigo Testamento e veja como os sacerdotes de Jeová às vezes perdiam o senso de mistério divino e se tornavam profanos, mesmo enquanto desempenhavam seus sacros deveres. E a história da igreja revela que essa tendência ao mecanismo não morreu quando a ordem do Antigo Testamento. Pastores e sacerdotes seculares, que guardam as portas da casa de Deus por pão, ainda se encontram entre nós. 
                   Satanás garantirá que eles se encontrem aí, pois causam mais prejuízo à causa de Deus do que o faria todo um exército de ateus. 
                   Existe também o pecado de o pregador alienar-se do espírito das pessoas comuns. Isto brota da natureza do cristianismo institucionalizado. O ministro encontra exclusivamente pessoas religiosas. As pessoas ficam prevenidas quando estão com ele. Elas tendem a falar coisas que nem elas mesmas entendem e ser durante esse tempo tipo pessoas que acham que ele deseja que sejam, em vez de ser o tipo de pessoas que de fato são. Isto cria um mundo de fantasia no qual ninguém é bem ele próprio, mas o pregador viveu ali tanto tempo que o aceita como real, e nunca sabe a diferença.
                    Os resultados de viver nesse mundo artificial são desastrosos...
                    Outro perigo que confronta o ministro é o de talvez ele inconscientemente vir a amar idéias religiosas e filosóficas, em vez de santos e pecadores. É bem possível sentir pelo mundo dos perdidos o mesmo tipo de afeto indiferente que o naturalista Fabre, por exemplo, sentia por um enxame de abelhas ou um formigueiro de formigas pretas. Eles são algo a estudar, com os quais aprender, possivelmente até ajudar, mas nada pelo que chorar ou morrer...
                     Outra armadilha na qual o pregador corre o risco de cair é ele talvez fazer o que lhe é natural, e simplesmente não se esforçar. Sei como esta questão é espinhosa e, embora o fato de eu escrever isto não me faça ganhar muitos amigos, espero que possa influenciar as pessoas na direção certa. É fácil o ministro ser transformado num ocioso privilegiado, um parasita social com a palma estendida e expectativa no olhar. Ele não tem nenhum chefe à vista; geralmente não tem obrigação de manter horas regulares, portanto pode esquematizar um padrão de vida confortável que lhe permite vadiar, perder tempo com certas coisas, jogar, cochilar e ficar dando voltas à vontade. E muitos fazem justamente isso. 
                     Para evitar esse perigo, o ministro deve voluntariamente trabalhar duro.


A. W. Tozer



domingo, 15 de janeiro de 2012

Triste Diagnóstico


Ministros incompetentes é um fardo para a igreja. Ministros mundanos são uma desonra para a igreja e um impedimento para o progresso do evangelho no mundo. O espírito mundano que se infiltrou na igreja ameaça comer o cerne da sua piedade e da sua santidade. Nossos obstáculos são:

As influências debilitantes da ganância e da prosperidade;
As armadilhas insidiosas de extravagância, riqueza e modismos;
Os poderes envolventes dos ‘negócios eclesiásticos’ e ambição secularizada.

J. C. Philpot
1802 - 1869

Tradução livre pastor Lindomar