sábado, 12 de novembro de 2011
Água Limpa, Balde Manchado!
Fui buscar água hoje cedo na casa
da vizinha. Ao chegar lá enchi o baldinho branco que meu filho Caio havia
levado. Despretensiosamente ele se acocorou ao lado do balde e disse - pai a
água que você colocou no meu balde está suja. Aí eu peguei o balde e dei uma
olhada e de fato havia algo parecido com poeira, areia ou coisa parecida. Mas
olhando mais atentamente descobri que a sujeira era na verdade, manchas escuras
que estavam impregnadas no fundo do balde. Ao retonarmos pra casa vim pensando
em como aquela experiência elucidava princípios espirituais. O nosso Mestre fez
tantas elucidações maravilhosas comparando coisa natural com coisa espiritual, desta
forma Ele fisgava a atenção e tocava o coração dos seus ouvintes, de modo que eles
eram atraídos pela maneira peculiar que Ele amealhava coisas naturais, com
coisas sobrenaturais. Assim vamos nos deixar ser tocados por essa imagem.
Primeiro, a água de Deus é pura – A fonte de onde ela provém
é puríssima. Essa fonte é o próprio Deus, e nEle não há impureza, nEle não há
sujeira, nele não há imperfeições. É impossível que a água de Deus conduza
sujeira e pó. Porque a fonte de onde ela flui é puríssima. A água que Ele pôs
no meu coração é limpa. Mas como o balde,
o nosso coração acumula e carrega manchinhas escuras, há pó no fundo dele. Agachemo-nos e perscrutemos as mancha que
estão impregnadas no fundo do nosso coração. Pois como a criança muitos
irrazoavelmente atribuem impureza à água quando é o balde que está sujo,
desperdiçando a água muitos perecem, quando não, cavam suas própria cisternas.
Princípio - A Palavra de Deus é pura. (Sl 19.8)
Segundo, a água de Deus é cristalina - Por que meu
filho não olhou a sujeira antes da água ser posta no balde? Tal como água separou
a pureza da água da sujeira do balde, assim a transparência da água de Deus destaca
a sujeira do nosso coração. A
cristalinidade da água de Deus possibilita seus filhos a ver com clareza as
manchas abscônditas dos seus corações. O rei Davi viu com clareza o seu próprio
coração, quando o profeta Natã enunciou seu pecado. No salmo 51 ele disse - lava-me e ficarei limpo. A clareza da água
de Deus torna-se eficaz em seus efeitos e resultados trazendo à tona o que
antes estava escondido. A simplicidade anda de mãos dadas com a clareza. O
Mestre quando estava na beira de um poço em Samaria derramou água transparente no
coração de uma mulher e ela teve um vislumbre da sua interioridade.
Princípio – A Palavra de
Deus é clara (Sl 19.7).
Terceiro, a água de Deus é preciosa – Fui à fonte buscar
água hoje cedo, porque a água de beber havia acabado. Levo dois baldes, um em
cada mão. Em cada balde há uma haste de metal; quando cheios estas hastes
machucam minhas mãos, mas vale à pena, essa água é preciosa. A água que vem da companhia de abastecimento não
serve para beber. Lavamos banheiros com ela, roupas, limpamos o chão, regamos
as plantas, mas não serve para matar a sede. Não é potável. Há muita impureza.
A água que eu busco mata a sede. Essa tem um reservatório só pra ela. Essa é
preciosa. Não se lava louça com ela. Não se usa pra limpar o chão ou lavar
roupas. A água de Deus é preciosa. Ela só deve ser usada para necessidades
específicas – purificar a consciência, limpar o coração, lavar os pecados, criar
um espírito santificado, deixa a alma lavada. A preciosidade dessa água está em
que seus efeitos não serão produzidos por nenhuma outra coisa nesse mundo. Vale
à pena buscar dessa água é beber dela, pois ela produz vida imperecível e
alegria atemporal.
Princípio – A Palavra de Deus é preciosa – (Sl 19.10)
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Novidade?
"É uma boa regra, após ler um livro moderno, nunca ler outro, sem antes ter lido um livro antigo entre eles. Se isto for muito difícil para você, tente ao menos ler um livro antigo a cada três livros modernos" C. S. Lewis
Depois de Morto Ainda Fala - Samuel Davies
Samuel
Davies, um dos grandes pregadores da América colonial, nasceu na
Pensilvânia, em 1724, e morreu em Princeton. Nova Jersey, em 176l. Foi
ordenado ministro presbiteriano c estabelecido em Hanover, perto de
Richmond, Virgínia. Em 1753, o Dr. Davies foi escolhido para ir ao
exterior com o reverendo Gilbert Tennant com o fim de angariar fundos
para a Universidade de Nova Jersey, hoje Universidade de Princeton.
Quando Davies estava na Inglaterra, o rei George II, ouvindo falar de
sua fama, convidou-o para pregar na capela real. Durante o sermão,
Davies observou o rei falando e rindo com os que estavam perto dele e.
interrompendo o discurso que fazia, fixou os olhos no monarca e disse:
"Quando o leão ruge, os animais da floresta tremem, e quando o Reí Jesus
fala, os príncipes da terra devem manter silêncio". Dizem que os
comentários do rei foram expressões de maravilha e encanto diante da
eloqüência do pregador. Em todos os eventos, o rei George fez
substancial doação para os fundos da universidade, e quando morreu,
Davies pregou um sermão sobre o seu caráter e morte. Em 1759, o Dr.
Davies foi escolhido para suceder Jonathan Edwards como reitor da
Universidade de Princeton.
Davies escrevia os sermões com grande cuidado, mas, quando os entregava, era livre e eloqüente. Fazendo um comentário sobre sua própria pregação, afirmou: "Talvez uma vez a cada três ou quatro meses eu prego em certa medida que desejo, ou seja, prego como na presença de Deus e como se houvesse um passo que separa o púlpito do tribunal supremo. Eu sinto o assunto. Eu me debulho em lágrimas ou estremeço de horror quando denuncio os terrores do Senhor. Eu me inflamo, elevo-me em êxtase santo quando o amor de Jesus é meu tema. e, como Ríchard Haxter habituou-se a expressar, em estrofes que mais me admiram do que toda a primorosa poesia do mundo:
Preguei como se tivesse a certeza de que nunca mais pregaria de novo;
E como homem moribundo para homens moribundos".
A ressurreição geral e o último julgamento são temas que têm tocado a alma de grandes pregadores desde que o apóstolo Paulo fez Félix estremecer, quando argumentou com ele acerca da justiça, temperança e julgamento por virem. No grandioso sermão do Dr. Davies. “A Ressurreição Geral", a porção mais notável e efetiva é onde ele descreve a relutante alma do ímpio, unida a seu corpo no dia da ressurreição, denunciando o corpo como a causa de seu fracasso neste tempo e de sua miséria na eternidade.
Davies escrevia os sermões com grande cuidado, mas, quando os entregava, era livre e eloqüente. Fazendo um comentário sobre sua própria pregação, afirmou: "Talvez uma vez a cada três ou quatro meses eu prego em certa medida que desejo, ou seja, prego como na presença de Deus e como se houvesse um passo que separa o púlpito do tribunal supremo. Eu sinto o assunto. Eu me debulho em lágrimas ou estremeço de horror quando denuncio os terrores do Senhor. Eu me inflamo, elevo-me em êxtase santo quando o amor de Jesus é meu tema. e, como Ríchard Haxter habituou-se a expressar, em estrofes que mais me admiram do que toda a primorosa poesia do mundo:
Preguei como se tivesse a certeza de que nunca mais pregaria de novo;
E como homem moribundo para homens moribundos".
A ressurreição geral e o último julgamento são temas que têm tocado a alma de grandes pregadores desde que o apóstolo Paulo fez Félix estremecer, quando argumentou com ele acerca da justiça, temperança e julgamento por virem. No grandioso sermão do Dr. Davies. “A Ressurreição Geral", a porção mais notável e efetiva é onde ele descreve a relutante alma do ímpio, unida a seu corpo no dia da ressurreição, denunciando o corpo como a causa de seu fracasso neste tempo e de sua miséria na eternidade.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
A Despedida de Um Lider
Na vida e na realização da obra de Deus, muitos começam bem e
terminam mal. Grandes líderes da Bíblia, da história antiga e moderna,
como também da atualidade, construíram grandes obras, realizaram
excelentes projetos, desenvolveram magníficos ministérios, mas, ao
final, desconstruíram, desfizeram e destruíram tudo com as próprias
mãos, mediante idéias e ações desprovidas de bom senso e equilíbrio.
Há varias dicas importantes que podem ser observadas, para o término de uma carreira de liderança bem sucedida.
Mendes (1999, p. 111-112), escrevendo sobre o ministério pastoral,
nos dá as seguintes sugestões para serem aplicadas no final de uma
carreira:
- Não endividar a igreja para o sucessor
- Preparar os irmãos, incentivando-os a receberem seu novo pastor com alegria
- Ter cuidado para não deixar dívidas pessoais, contratos não cumpridos, e outras pendências que poderiam comprometer seu bom testemunho
- Não exigir indenizações sobre qualquer pretexto. A igreja não é empresa, nem o ministério profissão
- Não “jogar” a igreja contra a liderança de ministérios e convenções no quais esteja filiado, e a quem deve respeito e submissão.
- Preparar os irmãos, incentivando-os a receberem seu novo pastor com alegria
- Ter cuidado para não deixar dívidas pessoais, contratos não cumpridos, e outras pendências que poderiam comprometer seu bom testemunho
- Não exigir indenizações sobre qualquer pretexto. A igreja não é empresa, nem o ministério profissão
- Não “jogar” a igreja contra a liderança de ministérios e convenções no quais esteja filiado, e a quem deve respeito e submissão.
Muitos líderes resistem à idéia e a possibilidade real de encerrar a sua carreira. Eis algumas razões:
- Pensam ser insubstituíveis
- Temem por uma vida ociosa e improdutiva
- Não desejam perder ganhos financeiros, visto que na maioria dos casos de aposentadoria e jubilação, há perdas financeiras (muitos rachas acontecem e novos ministérios surgem por esta causa)
- Insiste na manutenção de alguns privilégios e status que o cargo ocupado lhes outorgam
- São pressionados pela família a se manterem no cargo (neste casos, geralmente, o cargo ocupado acaba servindo de “tetas” para os familiares)
- Não aceitam a idéia de que o seu tempo chegou ao final
- Temem por uma vida ociosa e improdutiva
- Não desejam perder ganhos financeiros, visto que na maioria dos casos de aposentadoria e jubilação, há perdas financeiras (muitos rachas acontecem e novos ministérios surgem por esta causa)
- Insiste na manutenção de alguns privilégios e status que o cargo ocupado lhes outorgam
- São pressionados pela família a se manterem no cargo (neste casos, geralmente, o cargo ocupado acaba servindo de “tetas” para os familiares)
- Não aceitam a idéia de que o seu tempo chegou ao final
Há também o seguinte caso, como bem escreveu Sanders (1985, p. 142)
“O progresso da obra é detido durante anos, por homens bem
intencionados, mas envelhecidos, que se recusam a desocupar o cargo, e
insistem em segurar as rédeas diretivas em suas mãos.
Wong (2006, p. 199-206), aponta os seguintes princípios para terminar bem:
- Para terminar bem no final, temos que começar agora. Terminar bem
não é uma consideração futura; ela deve ser uma obsessão do presente.
- Para encerrar bem o último capítulo, temos que terminar bem cada capítulo anterior. Não há como saber quando começaremos o nosso capítulo final, visto a incerteza do tempo da morte. Devemos viver a vida de maneira que, se ela expirar hoje, possamos ter motivos para sermos lembrados pelas coisas boas.
- Para terminar bem, necessitamos de uma perspectiva a partir do fim. Diante de uma decisão a ser tomada, é preciso pensar em como esta decisão afetará o seu final de carreira.
- Para terminar bem cada capítulo, precisamos encerrá-los com a consciência limpa. Estar em paz com nossa consciência é prioritário no caminhar em direção a um bom final.
- Como terminamos depende dos relacionamentos que deixamos para trás. As pessoas com quem andamos, nos relacionamos e escolhemos como amigos, sinaliza o tipo de futuro e final que almejamos.
- Terminar bem é tudo que importa no fim. Não basta alcançar o topo, é preciso descer com segurança, para não perecer na descida. Uma atenção equivalente, ou até superior, deve ser dada ao término, tanto quanto no início de qualquer empreendimento.
É preciso estar atento também às tentações. Muitos líderes no final de suas trajetórias caíram em pecado, envolvendo-se em escândalos sexuais, financeiros, etc.
- Para encerrar bem o último capítulo, temos que terminar bem cada capítulo anterior. Não há como saber quando começaremos o nosso capítulo final, visto a incerteza do tempo da morte. Devemos viver a vida de maneira que, se ela expirar hoje, possamos ter motivos para sermos lembrados pelas coisas boas.
- Para terminar bem, necessitamos de uma perspectiva a partir do fim. Diante de uma decisão a ser tomada, é preciso pensar em como esta decisão afetará o seu final de carreira.
- Para terminar bem cada capítulo, precisamos encerrá-los com a consciência limpa. Estar em paz com nossa consciência é prioritário no caminhar em direção a um bom final.
- Como terminamos depende dos relacionamentos que deixamos para trás. As pessoas com quem andamos, nos relacionamos e escolhemos como amigos, sinaliza o tipo de futuro e final que almejamos.
- Terminar bem é tudo que importa no fim. Não basta alcançar o topo, é preciso descer com segurança, para não perecer na descida. Uma atenção equivalente, ou até superior, deve ser dada ao término, tanto quanto no início de qualquer empreendimento.
É preciso estar atento também às tentações. Muitos líderes no final de suas trajetórias caíram em pecado, envolvendo-se em escândalos sexuais, financeiros, etc.
Josué foi um grande exemplo de um líder que terminou bem. Assim como
Paulo, e muitos outros líderes ao longo da história, o texto abaixo lhe é
pertinente :
“Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a
coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará
naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua
vinda.” (2 Tm 4.7-8)
Saber entrar é preciso, saber sair é vital.
Pr. Altair Germano
Qual o problema em gostar um pouco de pornografia?
Afinal, o que é pornografia mesmo?
Alguém já disse que é mais fácil reconhecer a
pornografia do que defini-la. Os dicionários nos dizem que pornografia é
o caráter imoral ou obsceno de uma publicação. Material pornográfico é
aquele que descreve ou retrata atos ou episódios obscenos ou imorais.
Essas definições não ajudam muito, pois conceitos como “obscenos” e
“imorais” são bastante subjetivos no mundo de hoje. Classificar material
pornográfico em “soft” (nudez e sexo implícito) e “hardcore” (sexo
explícito contendo cenas de degradação, violência e aberrações) só ajuda
didaticamente. Para muitos, Playboy é uma revista pornográfica. Para
outros, não. Entretanto, da perspectiva da ética bíblica, a definição
acima é mais que suficiente.
A popularidade da pornografia
É exatamente pela complexidade do assunto, agravado pela omissão de boa parte das igrejas no Brasil, que muitos evangélicos estão confusos quanto ao mesmo, e não poucos são viciados em alguma forma de pornografia. Aqui estão as minhas razões para essa constatação:
É exatamente pela complexidade do assunto, agravado pela omissão de boa parte das igrejas no Brasil, que muitos evangélicos estão confusos quanto ao mesmo, e não poucos são viciados em alguma forma de pornografia. Aqui estão as minhas razões para essa constatação:
1) A tremenda popularidade da pornografia no mundo
de hoje. Uma estatística de 1995 revelou que os americanos gastam mais
em pornografia do que em Coca-Cola. Não é difícil de imaginar que a
situação no Brasil não seria muito diferente. Até países antigamente
fechados, como a China, em 1993 assistiu a uma enxurrada de material
pornográfico em seus limites, após ter aberto, mesmo que um pouco, as
suas fronteiras para receber ajuda estrangeira. Mensalmente, cerca de 8
milhões de cópias de revistas pornográficas circulam no Brasil. Em 1994 a
venda de vídeos pornôs chegou perto de 500 milhões de dólares. Não é de
se admirar que as locadoras reservam cada vez mais espaço nas
prateleiras para esses vídeos. Segundo uma pesquisa, em 1992, 1 a cada 4
brasileiros assistiu a um filme de sexo explícito. O mesmo fizeram 13%
das mulheres entrevistadas. Em 1995 esse número dobrou para os homens e
aumentou um pouco em relação às mulheres.
2) A imensa facilidade para se conseguir material
pornográfico no mundo de hoje. Como na maioria dos demais países
“civilizados” (uma conhecida exceção é o Irã) material pornográfico pode
ser encontrado e consumido facilmente no Brasil em diversas formas:
cinema, canais abertos de televisão, televisão a cabo e no sistema
“pay-per-view”, internet, fitas de vídeo, CD-ROMs com material
pornográfico, gravuras, exposições de arte erótica, livros, revistas e
vídeogames, entre outros. Parece não haver fim à criatividade do homem
em utilizar-se dos avanços tecnológicos para a difusão da pornografia.
Como disse o escritor francês Restif de la Bretone no século 18, “La
dépravation suit le progrès des lumières” (”A depravação segue o
progresso das luzes”).
O que tem de mais em ver pornografia?
Muito embora os evangélicos em geral sejam contra a pornografia (alguns apenas instintivamente) nem todos estão conscientes do perigo que ela representa. Menciono alguns deles em seguida:
Muito embora os evangélicos em geral sejam contra a pornografia (alguns apenas instintivamente) nem todos estão conscientes do perigo que ela representa. Menciono alguns deles em seguida:
1) Consumir deliberadamente material pornográfico é
violar todos os princípios bíblicos estabelecidos por Deus para
proteger a família, a pureza e os valores morais. A própria palavra
“pornografia” nos aponta esse realidade. Ela vem da palavra grega
pornéia, que juntamente com mais outras 3 palavras (pornos, pornê e
pornéuo) são usadas no Novo Testamento para a prática de relações
sexuais ilícitas, imoralidade ou impureza sexual em geral.
Freqüentemente essas palavras de raiz porn- aparecem em contextos ou
associadas com outras palavras que especificam mais exatamente o tipo de
impureza a que se referem: adultério, incesto, prostituição,
fornicação, homossexualismo e lesbianismo. O Novo Testamento claramente
condena a pornéia: ela é fruto da carne, procede do coração corrupto do
homem, é uma ameaça à pureza sexual e devemos fugir dela, pois os que a
praticam não herdarão o reino de Deus. A pornografia explora exatamente
essas coisas — adultério, prostituição, homossexualismo, sadomasoquismo,
masturbação, sexo oral, penetrações com objetos e — pior de tudo —
pornografia infantil, envolvendo crianças de até 4 anos de idade.
2) Consumir deliberadamente material pornográfico é
contribuir para uma das indústrias mais florescentes do mundo e que,
não poucas vezes, é controlada pelo crime organizado. Segundo um
relatório oficial em 1986, a indústria pornográfica nos Estados Unidos é
a terceira maior fonte de renda para o crime organizado, depois do jogo
e das drogas, movimentando de 8 a 10 bilhões de dólares por ano.
Acredito que o quadro é ainda pior hoje. A indústria da pornografia
apoia e promove a indústria da prostituição e da exploração infantil. O
dinheiro que pais de família gastam com pornografia deveria ir para o
sustento de sua família. Alguns podem alegar que consomem apenas
material soft contendo somente cenas de nudez — esquecendo que esse
material é produzido pela mesma indústria ilegal que produz e distribui a
pornografia infantil.
Pornografia e a escalada da violência
Não são poucos os relatórios feitos por comissões de pesquisadores que denunciam a estreita relação entre a pornografia e a crescente onda de estupros, assédio sexual e exploração infantil nos países “civilizados”. Vários dos temas mais comuns em pornografia do tipo hardcore incluem cenas de seqüestro e estupro de mulheres, geralmente com espancamento e tortura, além de outras formas obscenas de degradação. A mensagem que a pornografia passa aos consumidores é que quando a mulher diz “não” na verdade está dizendo “sim”, e que se o estuprador insistir, ela não somente aceitará como também passará a gostar. Assim, a violência contra a mulher é exposta como algo válido e normal. A mulher é vista como objeto sexual a ser usado ao bel-prazer dos homens.
Não são poucos os relatórios feitos por comissões de pesquisadores que denunciam a estreita relação entre a pornografia e a crescente onda de estupros, assédio sexual e exploração infantil nos países “civilizados”. Vários dos temas mais comuns em pornografia do tipo hardcore incluem cenas de seqüestro e estupro de mulheres, geralmente com espancamento e tortura, além de outras formas obscenas de degradação. A mensagem que a pornografia passa aos consumidores é que quando a mulher diz “não” na verdade está dizendo “sim”, e que se o estuprador insistir, ela não somente aceitará como também passará a gostar. Assim, a violência contra a mulher é exposta como algo válido e normal. A mulher é vista como objeto sexual a ser usado ao bel-prazer dos homens.
Uma outra forma de hardcore é a pornografia
infantil. Esse material exibe cenas de sexo envolvendo crianças e
adolescentes. Em alguns casos, crianças aparecem assistindo a cenas de
sexo oral por adultos, em outras, são violentadas e estupradas por
adultos. Já em outras, fazem sexo entre si. Esse material ilegal,
mórbido, desumano e obsceno está disponível pela Internet até mesmo em
servidores estacionados em universidades federais, conforme denúncias de
jornais em dias recentes. Grandes provedores têm seções onde usuários
podem bater papo sobre sexo e trocar imagens de sexo explícito com
crianças, algumas delas tão degradantes, segundo uma denúncia feito pelo
Instituto Gutemberg em Julho de 1997, que faz da revista “Penetrações
Profundas” uma publicação para freiras.
Associado com a pornografia hardcore está o surto
de violência sexual contra as mulheres e crianças nas sociedades
modernas onde esse material pode ser obtido facilmente. Estudos por
especialistas americanos mostram que existe uma estreita relação entre
pornografia e a prática de crimes sexuais. Eles afirmam que 82% dos
encarcerados por crimes sexuais contra crianças e adolescentes admitiram
que eram consumidores regulares de material pornográfico. O relatório
oficial do chefe de polícia americano em 1991 diz: “Claramente a
pornografia, quer com adultos ou crianças, é uma ferramenta insidiosa
nas mãos dos pedofílicos [viciados em sexo com crianças]“. A pornografia
está estreitamente associada ao crescente número de estupros nos países
civilizados. Só nos Estados Unidos, o número conhecido pela polícia
cresceu 500% em menos de 30 anos, que corresponde ao aumento da
popularidade e facilidade em se encontrar material pornográfico. Cerca
de 86% dos condenados por estupro admitiram imitação direta das cenas
pornográficas que assistiam regularmente.
Crentes “voyeurs”?
Há boas razões para acreditarmos que o número de evangélicos no Brasil que são viciados em pornografia é preocupante. Pesquisadores estimam que nos Estados Unidos cerca de 10% dos evangélicos estão afetados. Considerando que no Brasil a facilidade de se obter material pornográfico é a mesma — ou até maior — que nos Estados Unidos, considerando que a igreja evangélica brasileira não tem a mesma formação protestante histórica da sua irmã americana, considerando a falta de posição aberta e ativa das igrejas evangélicas brasileiras contra a pornografia, como acontece nos Estados Unidos, não é exagerado dizer que provavelmente mais que 10% dos evangélicos no Brasil são consumidores de pornografia. Talvez esse número seja ainda conservador diante do fato conhecido que os evangélicos no Brasil assistem mais horas de televisão por dia que muitos países de primeiro mundo, enchendo suas mentes com programas que promovem a violência e o erotismo, e assim abrindo brechas por onde a pornografia penetre e se enraize.
Há boas razões para acreditarmos que o número de evangélicos no Brasil que são viciados em pornografia é preocupante. Pesquisadores estimam que nos Estados Unidos cerca de 10% dos evangélicos estão afetados. Considerando que no Brasil a facilidade de se obter material pornográfico é a mesma — ou até maior — que nos Estados Unidos, considerando que a igreja evangélica brasileira não tem a mesma formação protestante histórica da sua irmã americana, considerando a falta de posição aberta e ativa das igrejas evangélicas brasileiras contra a pornografia, como acontece nos Estados Unidos, não é exagerado dizer que provavelmente mais que 10% dos evangélicos no Brasil são consumidores de pornografia. Talvez esse número seja ainda conservador diante do fato conhecido que os evangélicos no Brasil assistem mais horas de televisão por dia que muitos países de primeiro mundo, enchendo suas mentes com programas que promovem a violência e o erotismo, e assim abrindo brechas por onde a pornografia penetre e se enraize.
Mais preocupante ainda é a probabilidade de que
grande parte desse percentual é de jovens evangélicos adolescentes. Uma
pesquisa feita por Josh McDowell em 22 mil igrejas americanas revelou
que 10% dos adolescentes havia aprendido o que sabiam sobre sexo em
revistas pornográficas. 42% deles disse que nunca aprendeu qualquer
coisa sobre o assunto da parte de seus pais. E outros 10% confessaram
ter assistido a um filme de sexo explícito nos últimos 6 meses. Uma
extrapolação, ainda que conservadora, para a realidade das igrejas
brasileiras é de deixar pastores e pais em estado de alarme.
O escândalo envolvendo o pastor Jimmy Swaggart em
1988 revelou abertamente uma outra face do problema, que há pastores
evangélicos que também são viciados em pornografia. Uma pesquisa feita
em 1994 entre pastores evangélicos americanos revelou uma relação
estreita entre o consumo de pornografia e a infidelidade conjugal. Por
causa do receio de serem apanhados e de estragarem seus ministérios,
muitos pastores optam por consumir pornografia como voyeurs a praticar o
adultério de fato, embora alguns acabem eventualmente caindo na
infidelidade prática. Quando eu me preparava para escrever esse ensaio,
li diversos artigos sobre pornografia publicados em revistas americanas e
européias de aconselhamento pastoral. Muitos deles são abertamente
dirigidos para ajudar pastores viciados em pornografia.
Falta de decência
Infelizmente parece que estamos nos acostumando à falta de decência. Tornamo-nos como os pagãos. Temos a mesma atitude que eles têm para com a nudez e a exposição dos órgãos sexuais. A arqueologia revelou que em muitas das paredes dos templos pagãos cananitas, que foram destruídos pelos israelitas quando conquistaram a terra (Lv 26.1; Nm 33.52), havia desenhos de órgãos sexuais masculinos e femininos. Essas são as formas mais antigas de pornografia que conhecemos. Os cananitas aparentemente representavam os órgãos genitais nas paredes para excitar os adoradores e estimulá-los à prática da prostituição sagrada. Os israelitas, em contraste, tinham uma atitude totalmente diferente quanto à exposição dos órgãos sexuais. Em suas Escrituras Sagradas estava escrito que Deus cuidou em cobrir a nudez do primeiro casal após a queda (Gn 2:25; 3:7-10). Havia uma preocupação em que as vestimentas cobrissem os órgãos genitais, ao ponto de que havia uma determinação na lei de Moisés de que o sacerdote deveria ter cuidado para não subir as escadas do altar de forma a deixar que seus órgãos genitais ficassem expostos (Dt 20:26). Cão, o filho de Noé, foi condenado por ter visto a nudez de seu pai. A própria Bíblia se refere à genitália de forma reservada, usando às vezes eufemismos como “nudez” (Lv 18), “pele nua” (Ex 28.42), “membro viril” (Dt 23.1), “entre os pés” (Dt 28.57) e “parte indecorosa” (1 Co 12.23), só para citar alguns exemplos.
Infelizmente parece que estamos nos acostumando à falta de decência. Tornamo-nos como os pagãos. Temos a mesma atitude que eles têm para com a nudez e a exposição dos órgãos sexuais. A arqueologia revelou que em muitas das paredes dos templos pagãos cananitas, que foram destruídos pelos israelitas quando conquistaram a terra (Lv 26.1; Nm 33.52), havia desenhos de órgãos sexuais masculinos e femininos. Essas são as formas mais antigas de pornografia que conhecemos. Os cananitas aparentemente representavam os órgãos genitais nas paredes para excitar os adoradores e estimulá-los à prática da prostituição sagrada. Os israelitas, em contraste, tinham uma atitude totalmente diferente quanto à exposição dos órgãos sexuais. Em suas Escrituras Sagradas estava escrito que Deus cuidou em cobrir a nudez do primeiro casal após a queda (Gn 2:25; 3:7-10). Havia uma preocupação em que as vestimentas cobrissem os órgãos genitais, ao ponto de que havia uma determinação na lei de Moisés de que o sacerdote deveria ter cuidado para não subir as escadas do altar de forma a deixar que seus órgãos genitais ficassem expostos (Dt 20:26). Cão, o filho de Noé, foi condenado por ter visto a nudez de seu pai. A própria Bíblia se refere à genitália de forma reservada, usando às vezes eufemismos como “nudez” (Lv 18), “pele nua” (Ex 28.42), “membro viril” (Dt 23.1), “entre os pés” (Dt 28.57) e “parte indecorosa” (1 Co 12.23), só para citar alguns exemplos.
Podemos fazer alguma coisa, sim!
Acredito que os pastores e as igrejas evangélicas
no Brasil podem fazer algumas coisas: ler os estudos e relatórios sobre
os efeitos da pornografia feitos por comissões especializadas; pregar
sobre o assunto e especialmente dar estudos para grupos de homens;
desenvolver uma estratégia pastoral para ajudar os membros das igrejas
que são adictos à pornografia; não esquecer que muitos pastores podem
precisar de ajuda eles mesmos; criar comissões que se mobilizem
ativamente contra a pornografia, utilizando-se dos dispositivos legais
que o permitam (uma possibilidade é encorajar os políticos evangélicos a
tomar posições bem definidas contra a pornografia); desenvolver uma
abordagem que trate da sexualidade de forma bíblica, positiva e
criativa; tratar desses temas desde cedo com os adolescentes
da Igreja expondo o ensino bíblico de forma positiva; orar
especificamente pelo problema.
Não estou pregando uma cruzada de moralização,
embora evidentemente a igrejaevangélica brasileira poderia tirar
bastante proveito de uma. A pornografia é um mal de graves conseqüências
espirituais e sociais embora não acredite que devamos fazer dela o
inimigo público número 1, como algumas organizações moralistas e
fundamentalistas dos Estados Unidos. Afinal de contas, a raiz desse
problema — e de outros — é o coração depravado e corrompido do homem,
que só pode ser mudado pelo Evangelho de Cristo. Hitler conseguiu em 4
anos banir da Alemanha todas as formas de pornografia e perversão e
incutir na geração jovem de sua época a aspiração por altos valores
morais e pela pureza da raça ariana. Os motivos eram errados e o projeto
de Hitler acabou no desastre que conhecemos. Não acabaremos com a
depravação moral somente com leis e discursos políticos. Jack Eckerd, um
empresário milionário dono de um negócio que rendia mais de 2,5 milhões
de dólares por ano, ao se converter a Cristo em 1986, determinou que
todas as publicações pornográficas vendidas em suas 1.700 lojas fossem
retiradas, mesmo que isso significasse a perda de alguns milhões de
dólares anuais. Quando o coração é mudado as mudanças morais seguem
atreladas.
Por: Rev. Augustus Nicodemus
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Seu Diabo é Grande Demais
Essa é uma realidade na "igreja"
dos nossos dias. O diabo é muito grande, se ficamos fascinados por ele;
o diabo é muito grande, se achamos que temos de cumprir um compromisso com ele;
o diabo é muito grande se somos vítimas de uma maldição, colocada sobre nós. O
diabo é grande demais se vivemos com medo de que nosso futuro esteja em suas
mãos...
O pecado aciona a lei das
conseqüências não planejadas. Isso é verdade para nós, como para todas as criaturas de Deus.
Por que Satanás estava fadado ao fracasso? Ele era limitado para alcançar o que desejava.
O que Lúcifer esperava alcançar quando se rebelou contra Deus? Ele queria ser semelhante ao Altíssimo. Mas isso seria possível realmente?
Quando teólogos falam sobre Deus, usam três palavras que começam com o prefixo “oni” – que significa simplesmente “todo”. Deus é Onipresente, pois está presente em todos os lugares; Ele é Onipotente, pois é o Todo-poderoso; Ele é Onisciente, pois tem todo o conhecimento. Esses atributos são a própria essência da natureza de Deus.
Quantos desses atributos Lúcifer receberia, se conseguisse ser “semelhante a Deus”? A resposta é fácil e clara: Nenhum.
Ele jamais seria onisciente, ou seja, nunca poderia saber tudo. Ele sabia que um homem planejava assassinar o presidente dos Estados Unidos, quando chegasse a Dallas, Texas, no dia 22 de novembro de 1963. Ele não sabia, contudo, se isso realmente aconteceria. O assassino podia mudar de idéia, a arma podia falhar, ou talvez o motorista do carro, no último instante, resolvesse fazer um itinerário diferente. Deus sabe exatamente o que acontecerá, mas Satanás é capaz apenas de fazer uma previsão acurada. Embora conheça os planos, ele não sabe qual será o resultado final. Ele pode influenciar nas decisões humanas, mas nunca dirigi-las. ( O homem é escravo do pecado em seu próprio coração ) – Suas previsões mais insignificantes sempre envolvem o grande risco de jamais se concretizarem.
Isso explica por que, no Antigo Testamento, o reconhecimento de um falso profeta era feito às vezes pelo erro de suas previsões. Apesar de acertar algumas vezes, somente Deus pode prever o futuro de forma infalível. Portanto, um verdadeiro profeta de Deus sempre acerta 100% das vezes.
E quanto à onipresença? Lúcifer
seria capaz de encher todo o universo com sua presença? Poderia estar em todos
os lugares simultaneamente? Não, ele jamais conseguiria. Pode viajar rápido,
mas quando se encontra na Índia, não consegue estar em Brasília. Quando trava
uma batalha no Rio de Janeiro, não pode estar numa reunião de oração na Coréia.
Portanto, nunca será onipresente.
É verdade que multidões de
demônios estão espalhadas pelo mundo, realizando as obras do diabo, mas cada um
desses anjos caídos também não pode estar em dois lugares ao mesmo tempo.
E quanto a onipotência? Lúcifer
nunca seria todo-poderoso. Ele não tem poder para criar nem uma molécula,
muitos menos estrelas... Nem pode sustentar o Universo pela “palavra do seu
poder”. Quando procura imitar a habilidade criadora de Deus, ele sempre apela
para as fraudes e falsificações. Não, ele jamais será onipotente.
Em que sentido então ele poderia
ser “semelhante ao Altíssimo”? Apenas nisso: ele achou que se tornaria
INDEPENDENTE. Ele sabia que suas realizações sempre seriam apenas uma sombra
daquilo que Deus pode fazer. A alegria, contudo, de saber que agiria sem a
aprovação de Deus, fazia o risco valer a pena. Então poderia dar ordens e não
mais recebê-las. Pelo menos esse era o seu plano.
A IRONIA é que na independência
alardeada por Satanás, na realidade, tornar-se-ia outra forma de dependência à
vontade e aos propósitos de Deus. Realmente, ele não dependeria da orientação
do Todo-Poderoso nas decisões que tomasse, mas cada um dos seus atos de
rebelião estaria debaixo do controle cuidadoso e da direção de Deus.
Ele, com certeza, podia desafiar
o Criador, mas todas as suas atividades sempre seriam restritas àquilo que Deus
permitisse. Sua independência só a muito custo poderia ser digna desse nome.
Ele se rebelou para não ser mais um servo de Deus e, apesar disso, jamais
conseguiu ou conseguirá sua independência.
Se Milton pensou estar certo ao
dizer que Lúcifer preferiu ser rei no inferno do que servo no céu, ele
(Lúcifer) estava completamente enganado. Lúcifer descobriu, para seu desgosto,
que no final continuaria eternamente SERVO DE DEUS. E, como a Bíblia ensina
claramente, NÃO EXISTEM REIS NO INFERNO!!!!
Aquele que odiava a idéia de
servir, tornar-se-ia um outro tipo de servo. Ao invés do serviço voluntário,
abraçaria uma servidão relutante, um serviço com uma motivação diferente em
direção a um final diferente; mas, de qualquer maneira, SEMPRE UM SERVO.
Finalmente como fazia quando ambos estavam em harmonia.
Satanás estava condenado a uma
existência vazia, interminável, sem descanso, e miserável. Ele sempre seria
impelido a desprezar a Deus e tentar agir contra Ele. Ainda assim, no final,
seria compelido a promover os propósitos divinos. Ao invés da alegria na
presença de Deus, teria eterna humilhação; no lugar do amor de Deus, receberia
a ira e o juízo eternos.
O orgulho fez com que Lúcifer
perdesse todos os seus privilégios. Ele assumiu um grande risco, ao achar que,
se não pudesse destronar a Deus, pelo menos conseguiria estabelecer seu próprio
trono, em algum lugar do Universo.
Ele subestimou a Deus e
superestimou a si mesmo
ELE ERA LIMITADO NAQUILO QUE
PODIA PREVER
Lúcifer sabia que surgiriam
algumas conseqüências devido à sua decisão, mas não tinha idéia de como seriam.
Lembre-se, até esse momento não havia nenhum tipo de rebelião no Universo. Ele
não podia aprender com os erros dos outros; e uma vez que cruzou a linha, era
muito tarde pra recuar de seu grande propósito. Mais importante, ele não podia
prever o advento de Cristo para redimir o homem, nem podia contemplar sua
própria condenação eterna no lago de fogo.
Ele não sabia que apenas um terço
dos anjos escolheria se unir a sua causa rebelde (Ap 12.4 diz que a cauda do
dragão “levou após si a terça parte das estrelas do céu” ). Se ele pensou que
todos os que estavam sob sua autoridade ficariam ao seu lado em sua oferta de
independência, teve de engolir essa decepção.
Pense nisso. Para cada anjo que o
respeitava, dois continuaram fiéis a Deus! Talvez Satanás tenha ficado surpreso
por ver como o Céu funcionava bem sem sua supervisão e autoridade. Não importa
quão confiantemente ele exercia seu pode adquirido, pois seu sucesso era apenas
parcial.
Durante um determinado tempo, ele
só pôde remoer o seu erro. Só lhe restava aguardar que Deus desse o próximo
passo.
ELE ERA LIMITADO NO CONTROLE DOS
DANOS
Apesar de não termos dito
explicitamente, existe pouca dúvida em minha mente de que Lúcifer lamentou
profundamente sua decisão, no momento em que a mesma foi tomada. Ele havia
atravessado um portal desconhecido, na esperança de que o abriria para um
brilhante futuro, contudo, não sabia que havia um abismo do outro lado.
Então, tendo experimentado o
pecado em primeira mão, ele sabia que perdera a maior aposta de sua carreira.
Ele fez a “roda da fortuna” girar e não percebeu que Deus tinha o controle de
cada uma das suas rotações. Em qualquer lugar que ela parasse, ele sempre seria
o PERDEDOR – um perdedor por TODA ETERNIDADE.
Rapidamente, ele aprendeu que não
é gratificante estabelecer um reino rival, só para descobrir que fatalmente
falhar. Por mais agradável que seja a independência, não ajuda muito se você é
independentemente DERROTADO, independentemente ATORMENTADO e independentemente
ENVERGONHADO.
Se ele soubesse disso!! Ele pegou
o trem errado, mas, depois de corrompido, seguiria adiante até o final. O
arrependimento era impossível por várias razões:
PRIMEIRO, Satanás era e continua incapaz
de se arrepender; O ARREPENDIMENTO É UM DOM DE DEUS, dado às pessoas em cujos
corações o Todo-Poderoso já opera.
Para Satanás, arrepender-se
significaria que existe algo de bom nele; mas nenhuma virtude pode ser
encontrada no mesmo. Então, ele se tornou totalmente mau, irremediavelmente
perverso. E Deus resolveu abandoná-lo, para o seu fim bem merecido.
Como já aprendemos, um Lúcifer
perfeito deixou o mal brotar dentro de si, mas desde que a corrupção estava
completa, o bem nunca mais existiria dentro dele. Quando era uma criatura
perfeita, era capaz de cometer o mal, mas, uma vez que foi contaminado, ele
jamais seria capaz de fazer o bem. A corrupção seria completa, irreversível e
total. O pecado então se tornaria uma necessidade moral.
SEGUNDO e mais importante: mesmo
que Lúcifer se arrependesse, ele não seria redimido, pois nenhum sacrifício foi
feito pelos seus pecados. Cristo carregou apenas os pecados dos homens (eleitos
) e não os dos anjos. “Pois na verdade ele não socorre a anjos, mas sim à
descendência de Abraão. Pelo que convinha que em tudo fosse semelhantemente aos
irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, a
fim de fazer propiciação pelos pecados do povo” (Hb 2.16,17).
Sem uma propiciação disponível, o
comportamento rebelde de Lúcifer tornou-se então irrevogável e permanente.
Daquele momento em diante, sua passagem pelo Universo seria em uma linha reta,
direto para uma eternidade de vergonha e humilhação. Para ele, não haveria uma
segunda chance.
Lúcifer aprendeu uma importante
lição: uma criatura pode estabelecer uma confusão, mais jamais pode endireitar
as coisas” A lei das conseqüências não planejadas seria sempre aplicada por
toda a eternidade. Somente Deus pode, se assim desejar, conter ou reverter as
conseqüências da desobediência.
ELE ERA LIMITADA NO CONHECIMENTO
DE DEUS
Os atributos primários de Deus é
sua santidade. Lúcifer, que desejou ser semelhante a Deus, na verdade
permaneceria tão longe desse atributo, quanto seria possível estar.
Não sabemos o quanto Deus se
revelava às criaturas angelicais, mas Lúcifer, acredito, devia conhecer
suficientemente a Deus pra saber que Ele jamais dividiria sua glória com
alguém. Quanto mais algo Lúcifer aspirasse subir, maior seria seu fracasso.
Será que ele julgou mal a Deus,
ao achar que o amor do Todo-Poderoso suplantaria qualquer possibilidade de
julgamento severo? Não sabemos, é claro, mas tenha em mente que Lúcifer
conhecia apenas o perfeito amor de Deus. O conceito de justiça simplesmente não
existia. Desde que não existia desobediência no Universo, não havia necessidade
da demonstração da ira divina. Lúcifer não previu até onde Deus poderia ir pra
preservar sua honra.
Lúcifer achava que conhecia a
Deus, mas ainda tinha muito o que aprender. Se ele simplesmente tivesse
confiado no que não conseguia entender e crido no que não podia saber por si
mesmo, seu futuro teria sido diferente.
Agora que ele sabia mais sobre
Deus, ERA TARDE DEMAIS.
ELE ERA LIMITADO PARA ENTENDER A
DIFERENÇA ENTRE O TEMPO E A ETERNIDADE.
Lúcifer deveria saber que nenhuma
exaltação momentânea pode compensar uma eternidade de HUMILHAÇÃO; ser adorado
por um momento não pode compensar uma eternidade de desprezo; nenhum momento de
excitação pode compensar uma eternidade de tormento. Uma hora no inferno fará
com que a excitação de se opor a Deus se desvaneça no eterno esquecimento.
Eis aqui uma lição para nós.
Nenhuma decisão pode ser considerada boa, se a eternidade prova que ela é ruim.
Explicando melhor, nenhuma decisão nessa vida pode ser boa a não ser que se
torne excelente na eternidade. Somente um ser que conhece o futuro e o passado
pode prescrever o que é melhor para nós. Nós julgamos baseados no tempo, mas
somente Deus pode revelar os julgamentos baseados na eternidade.
Daquele momento em diante,
Lúcifer venceria apenas pequenas batalhas, mas seria forçado a perder a guerra.
Se ele apenas tivesse levado Deus mais a sério, não teria subestimado a
capacidade infalível do Todo-Poderoso de puni-lo. Se a grandiosidade do pecado
é determinada de acordo com a grandiosidade do ser contra quem é cometido,
Lúcifer então cometeu um ERRO GIGANTESCO.
E. Lutzer
Medite Dia e Noite
A meditação é um dever que alimenta alma, é uma graça que fortalece o dever, é o dever coroando o dever. A meditação é a enfermeira da oração. Jerônimo chama seu paraíso; Basilío chama seu tesouro, onde todas as graças estão guardadas; Teofilato chama a porta e portal pela qual entramos na glória; e Aristóteles, embora um pagão, coloca a felicidade na contemplação da mente. Você pode ler muito e ouvir muito mas sem meditação você nunca vai ser excelente, você nunca será um cristão eminente.
Thomas Brooks, 1659
O Astro Rei- Jesus
O que a mão é para o alaúde,
O que o sopro é para a flauta.
O que a fragrância é para o olfato,
O que a nascente é para o poço,
O que a flor é para a abelha,
Isso é Jesus Cristo para mim.
O que a mãe é para o filho,
O que o guia é na selva ínvia,
O que é o óleo para a onda turbada,
O que é o resgate para o escravo,
O que é a água para o mar,
Isso é Jesus Cristo para mim.
David Otis Fuller
O que o sopro é para a flauta.
O que a fragrância é para o olfato,
O que a nascente é para o poço,
O que a flor é para a abelha,
Isso é Jesus Cristo para mim.
O que a mãe é para o filho,
O que o guia é na selva ínvia,
O que é o óleo para a onda turbada,
O que é o resgate para o escravo,
O que é a água para o mar,
Isso é Jesus Cristo para mim.
David Otis Fuller
terça-feira, 8 de novembro de 2011
MÉTODOS DE MEDITAÇÃO NA ESCRITURA
1. Repita o verso ou frase com ênfase
em uma palavra de cada vez.
“Fazei tudo que ele dizer” (Jo
2.5)
“Fazei
tudo que ele dizer”
“Fazei
tudo que ele dizer”
“Fazei
tudo que ele dizer”
2. Reescreva o verso ou frase em suas próprias palavras (Parafraseie)
3. Procure aplicar o texto – o que
você fará em resposta ao texto?
4. Formule um princípio do texto.
5. Ore através do texto.
6. Faça perguntas ao texto (Fp 4.8)
Que
verdade o texto exemplifica ou o qual é sentido da palavra ‘verdadeiro’ no texto?
O
que é honrável?
O
que é justo?
O
que é puro ou como o texto exemplifica
pureza?
O
que é ‘há algum louvor’?
7. Mais perguntas:
O
que esse texto está definindo ou descrevendo?
Quais
são suas principais divisões ou partes?
Qual
é a ‘razão ou causa’ por trás desse texto?
Quais
são seus frutos/efeitos?
O
que é contrário ao que o texto está ensinando?
A
que se compara o que está sendo ensinado?
Quais
são os exemplos que as Escrituras nos dão dessa passagem?
8. Encontre uma conexão entre todo os parágrafos que você leu.
9. Mapei a meditação.
· Coloque o verso(s), a palavra, a frase, ou o
tópico a ser meditado, no meio da página. (Quando possível na forma de uma
fígura)
·
Assinale idéias e pensamentos que sugirem rápida
e livremente.
·
Use palavras chaves para identificar suas idéias.
·
Use menos palavras quanto possível por linha,
por idéia...
·
Use pincéis para destacar o que está sendo
enfatizado na passagem.
Traduzido por Pr.
Lindomar Moreira
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