Considerem, também, que a
conversão não é sadia, se vocês não estão sinceramente desejosos de crescer. A
graça não é verdadeira, se não houver desejo de maior porção dela; sim, se não
houver desejo de alcançar a própria perfeição. Uma criança não nasce para
permanecer criança, pois isso seria monstruoso; mas para crescer e alcançar a
maturidade. Assim como o reino de Cristo neste mundo é comparado por Ele a um
pouco de fermento e a um grão de mostarda, no início, que depois cresce de modo
espantoso; assim o Seu reino na alma é também da mesma natureza. Se vocês estão
contentes com a porção de graça que têm, vocês não têm graça alguma, mas apenas
uma sombra ou imitação dela. Será que alguém acha que deve racionar a santidade
e argumentar que se deve ser moderado quanto a isso; como se fosse intemperança
amar a Deus, temê-lO, buscá-lO e obedecê-lO mais do que o fazem - como se
estivéssemos em perigo de excesso ao fazer isso? Se uma pessoa sincera e por
experiência souber o que é a santidade, jamais poderá conceber tal idéia.