quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Avivamento Urgente

"Acredito que estaria cumprindo o meu dever de elevar os afetos dos meus ouvintes tão alto quanto me fosse possível, posto que eles não sejam afetados por nada, senão pela verdade, e por afetos que não discordem da natureza do assunto. Sei que já é velha praxe desprezar um modo de pregar muito caloroso e patético; e só tem sido apreciados como pregadores aqueles que mostram a mais ampla cultura, poder de raciocínio e correção na linguagem. Mas humildemente concebo que foi por falta de entender ou de estudar devidamente a natureza humana, que já se pensou que ela tem a maior propensão para atender aos fins da pregação; e a experiência da época passada e da atual confir­ma sobejamente o mesmo. Embora seja certo, como eu disse antes, que a clareza do discernimento, a ilustração, o poder de raciocínio e um bom méto­do de manejo doutrinário das verdades da religião, de muitas maneiras são necessários e proveitosos, e não devem ser negligenciados, todavia, não é o aumento no conhecimento especulativo de teologia que as pessoas necessitam tanto como algo mais. Os homens podem ter grande soma de luz, e não ter nenhum calor. Quanto dessa espécie de conheci­mento tem havido no mundo cristão na época atual! Porventura já houve alguma época em que o vigor e a penetração da razão, a extensão da cultura, a exatidão do discernimento, a correção do estilo e a clareza de expressão fossem tão abundantes? E, contudo, houve alguma época em que tenha havido tão pouco senso da malignidade do pecado, tão pouco amor a Deus, disposição celestial e santida­de no viver, entre os que professam a religião verdadeira? Nossa gente não precisa ter suas cabe­ças abastecidas, tanto como precisa ter os seus corações emocionados; e a nossa gente está na maior necessidade da espécie de pregação mais propensa a fazer isso" Jonathan Edwards

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